O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira (3) a elevação de 0,5 ponto percentual na Taxa Básica de Juros (Selic). Este foi o 12º aumento consecutivo da taxa, que chegou ao patamar de 13,75% ao ano.

Tomada por unanimidade, a decisão já havia sido sinalizada na reunião anterior do Copom, realizada nos dias 14 e 15 de junho. Na ocasião, o colegiado indicou um novo reajuste igual ao último, também de 0,5 ponto percentual.

Em nota divulgada após o encontro desta quarta, o Copom apontou que será avaliada “a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.

Em uma análise do cenário macroeconômico, o Copom destacou que “o ambiente externo mantém-se adverso e volátil, com maiores revisões negativas para o crescimento global em um ambiente inflacionário ainda pressionado”. Internamente, o principal fator positivo foi “uma retomada no mercado de trabalho mais forte do que era esperada pelo Comitê”, ainda que a inflação ao consumidor permaneça “elevada”.

Para o seu próximo encontro, marcado para 20 e 21 de setembro, o Copom “continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista”.

Análise macroeconômica

A perspectiva de um novo aumento da Selic fez parte da análise do Diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra, Joaquim Levy, durante o evento online “Cenário Macroeconômico: Perspectivas para planejar o seu futuro”. A iniciativa foi promovida pelo programa Pense Futuro, que tem o objetivo de promover educação financeira e previdenciária ao público da BB Previdência.

Convidado especial do evento, Levy apresentou a sua visão do atual momento macroeconômico do Brasil e dos principais mercados globais. Em sua análise, o Diretor do Banco Safra também fez projeções para o segundo semestre e o próximo ano – incluindo o aumento da Selic. Confira aqui!

Impacto na Previdência Complementar Fechada

No mesmo evento, a Diretoria Executiva da BB Previdência também tirou uma série de dúvidas enviadas pelos próprios Participantes da Entidade, com destaque para o impacto do atual cenário macroeconômico sobre os Planos de Previdência Complementar Fechada.

Segundo detalhou a Diretoria, o atual patamar da Selic oferece oportunidades para investimentos de longo prazo. No caso da Previdência Complementar Fechada, há um efeito positivo sobre a parcela das carteiras formada por ativos de renda fixa cuja rentabilidade é atrelada à taxa.

Devido ao seu perfil mais conservador, alinhado aos objetivos de longo prazo, este tipo de investimento representa um percentual importante das carteiras dos Planos de Benefícios administrados pela BB Previdência.

Acompanhe as análises mensais

Se você já é Participante da BB Previdência pode acompanhar as análises mensais sobre os investimentos do seu Plano no portal exclusivo do cliente, na área de rentabilidade, e no portal de educação financeira e previdenciária da Entidade, o Pense Futuro.