
Fora do horário de expediente é problema da empresa?
O código de ética e as normas de conduta corporativas devem permear o comportamento do profissional tanto dentro quanto fora da empresa.
Ocorrências recentes sobre condutas de alguns brasileiros fora do país vêm acendendo as discussões sobre o limite que separa vida pessoal da profissional. Com popularização das redes sociais, hoje não é mais possível fazer essa separação. Tudo que cai na rede mundial de computadores tem um potencial de “viralização”, que não há como controlar. Diversas empresas (senão a maioria) investigam o comportamento dos candidatos nas redes sociais antes de decidir se ele deve ou não ser entrevistado. Então, por que esse mesmo comportamento não interferiria no caso em que a pessoa já carrega o nome da empresa por onde anda?
Os funcionários precisam observar e cuidar da linguagem e posicionamentos utilizados nas redes sociais, mesmo em situações informais, mantendo o respeito com seus interlocutores. As postagens nas mídias sociais podem ser confundidas com a posição oficial da corporação, portanto, o funcionário deve ter cuidado com as fotos que postar e marcar a empresa. O funcionário representa a marca de onde trabalha e, em casos de busca pelo nome da empresa, as postagens, inclusive fotos, estarão relacionadas à marca.
A presença do empregado nas mídias sociais é pautada pelos princípios do Código de Ética e das Normas de Conduta corporativos, estando todos cientes de que podem ser responsabilizados por eventuais danos à imagem de terceiros ou da própria empresa.