
Mercado financeiro
Por Gerência de Investimentos
Depois da turbulência enfrentada em maio e junho, tivemos um julho de calmaria! Neste último mês, a rentabilidade consolidada dos planos administrados pela BB Previdência alcançou 2,30%.
As incertezas vistas em maio e junho, que causaram alta volatilidade[i] nos preços dos ativos, foram dissipadas em julho. O IPCA retornou aos níveis projetados pelos agentes financeiros, após o fim dos efeitos da greve dos caminhoneiros, fechando o mês em 0,33% (muito abaixo do 1,26% observado em junho). O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) reagiu dentro das expectativas de mercado, decidindo manter a taxa básica de juros em 6,5% no ano; e a aparente estabilização das moedas globais reduziu a pressão sobre a taxa de câmbio doméstico, com o Real encerrando o mês de julho cotado a R$3,75, valorização de 2,6% ante o dólar.
Neste cenário, os ativos das carteiras de investimentos dos planos de benefícios se recuperam como esperado: o Índice Bovespa, benchmark[ii] para o segmento de renda variável, encerrou o mês com alta de 8,88%, acompanhado pelo IMA-B 5+ (referência para os títulos públicos federais com vencimento superior a cinco anos) com retorno de 3,15%; e o IMA-B 5 (referência dos títulos públicos federais com vencimento até cinco anos) com 1,48% no mês.
E agora? O que esperar para o resto do ano? As incertezas acabaram? Não podemos garantir que a volatilidade chegou ao fim! Algumas das incertezas – o resultado eleitoral de outubro é uma das principais – vistas em maio, podem retornar a assombrar os agentes de mercado, impactando os preços de ativos. Assim, como já informado aos nossos participantes, é muito importante manter a serenidade diante destes cenários turbulentos, pois esperamos que os resultados, como ocorrido em julho, retornem tão logo os fatores que possam desestabilizar as expectativas de mercado sejam superados.
[i] Medida de risco mensurada através da oscilação ou desvio padrão do seu valor ou rentabilidade, ou seja, quanto maior a variação do preço do ativo, maior a volatilidade dele e, portanto, mais arriscado ele é em comparação a outro de menor volatilidade.
[ii] Índice usado como comparação para algum ativo, fundo ou segmento de aplicação, como por exemplo, o Ibovespa que pode ser o benchmark para o segmento de renda variável de um plano de benefícios.