Reforma da Previdência: Impactos na Previdência Privada Complementar

Reforma da Previdência: Impactos na Previdência Privada Complementar

Participantes dos planos de previdência privada começam a aumentar seus aportes e cresce o número de novos clientes na previdência complementar

Antes mesmo da Reforma da Previdência ser aprovada definitivamente no Senado, na última semana, a Previdência Privada teve crescimento em novas contribuições no mês de agosto, chegando à soma de R$ 11,5 bilhões, valor 23,4% maior que o do mesmo período de 2018.

Vários fatores podem ter influenciado as pessoas a investirem em planos previdenciários, não apenas em aportes, mas aderindo a planos previdenciários também, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). O número de novos clientes chegou a 13,3 milhões, ou seja, um crescimento de 2,2% em relação ao ano passado. 

Previdência Privada Complementar

Com a aprovação da Reforma da Previdência e o aumento da projeção de tempo para a aposentadoria, cada vez mais, os planos de previdência complementar passarão a desenvolver uma importante função social, seja como instrumento de política de recursos humanos das empresas e entes federativos ou como mecanismo de estratégia financeira individual do próprio trabalhador.

Este é, certamente, apenas um dos primeiros sinais esperados quanto ao aquecimento do mercado, pois a redução efetiva da aposentadoria fará com que as próprias empresas negociem pacotes de benefícios com maior frequência, tudo com o propósito de oferecer aos seus colaboradores melhores condições de trabalho, no intuito de reter os melhores talentos.

Governança

O grande ponto de discussão, no entanto, se refere à governança. Na estrutura legal existente hoje, há gestão dos participantes, assistidos e da patrocinadora nos órgãos de governança das entidades, incluindo Conselhos Deliberativo e Fiscal e comitês específicos de maior importância, como o de investimentos, por exemplo, o que permite a esses atores papel decisivo no direcionamento e posicionamento dos recursos administrados pela entidade fechada.

Já na contratação de um plano junto a entidades abertas, essa participação não existe, ficando a estratégia exclusivamente nas mãos das seguradoras e entidades abertas de previdência complementar, sem participação ativa de participantes, assistidos e patrocinadores. Talvez, resida aí a maior diferença e o ponto chave a se considerar na escolha do tipo de entidade que irá administrar os recursos dos servidores públicos.

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Fonte: Caderno Estadão Economia / Valor Econômico Reforma da Previdência

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