O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (21), a manutenção da Taxa Básica de Juros (Selic) em 13,75%. O encontro do colegiado, realizado em Brasília, confirmou pela sétima vez consecutiva a permanência da taxa, com sinalização para início do ciclo de flexibilização dos juros.

Segundo o comunicado emitido pelo colegiado após a reunião, a melhora do cenário macroeconômico desde o último encontro, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) em alta, o recuo da inflação, e a tramitação do arcabouço fiscal no Congresso Nacional influenciaram a sinalização. Com isso, um conjunto de notícias favoráveis se acumularam no cenário inflacionário e foram reconhecidas por membros do colegiado.

A sinalização de baixa marca uma mudança na postura da instituição, de manutenção e até possibilidade de novas altas na taxa básica de juros como medida de controle da inflação. Embora a taxa básica tenha parado de subir em agosto do ano passado, está no nível mais alto da série histórica desde 2017.

Os indicadores financeiros trazem bons sinais para basear uma mudança de direção na política monetária. Em nota, o colegiado destacou que “a conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia””.

A redução dos juros deverá ser gradual e dependerá da evolução dos indicadores econômicos e da inflação. O Copom acompanhará de perto esses dados e realizará novas avaliações em suas reuniões periódicas. A intenção é garantir um ambiente de crescimento sustentável e controle da inflação, equilibrando as necessidades econômicas do país.

As próximas reuniões do Copom estão marcadas de agosto a dezembro deste ano, e serão determinantes para avaliar se as condições econômicas irão de fato dar início ao ciclo de corte de juros e qual patamar de taxa chegará ao final de 2023.

A próxima reunião do Copom será nos dias 1 e 2 de agosto.

Como a Selic pode impactar o seu Plano?

Em seu atual patamar, a Selic segue oferecendo oportunidades para investimentos com perfil de longo prazo, como a Previdência Complementar Fechada. No caso da BB Previdência, por exemplo, há um impacto positivo sobre a parcela dos ativos de renda fixa, cuja rentabilidade é atrelada à taxa. Sempre atenta ao mercado, a equipe de investimentos da BB Previdência segue analisando diferentes oportunidades, incluindo alocações em títulos públicos federais, fundos de renda fixa e possivelmente voltar a fazer aportes em fundos de renda variável.

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